Na vida estudantil há milhares de desejos que rondam a
mente do estudante: conquistar a gatinha ou o gatinho da turma, ser o cara ou a
mina mais popular do colégio, não ter que fazer lição de casa, ter aula vaga,
entre outros tantos pensamentos que com toda a certeza mais de 90% dos alunos
brasileiros têm ou já tiveram. E quem nunca teve muita vontade de conseguir
matar aula saindo escondido das dependências escolares para ir ao shopping, ao
clube, ao cinema ou voltar para casa e ficar jogando vídeo-game ou dormindo? Sim
nobre leitor e leitora, este blogueiro conseguiu ler a sua mente.
É bem verdade de que em alguns estabelecimentos escolares
do país estudantes podem conseguir pular o muro e ficar na rua enquanto
deveriam estar estudando. Trata-se de escolas em regiões mais pobres onde há
poucos (ou nenhum) funcionários que fazem ronda no local para evitar a evasão
escolar. Mas essa questão é bem mais ampla do que parece.
O fato de um aluno estar sujeito a conseguir sair da
escola é um problema não apenas educacional, mas sim de segurança pública.
Crianças na rua sem acompanhamento de um adulto é um convite e tanto para que
coisas ruins aconteçam. Razão pela qual uma escola particular de Santos inovou
na forma como cuida dos seus alunos.
O Colégio Onis – localizado no bairro da Ponta da Praia –
diz ser a primeira escola particular do Brasil a colocar um chip nos uniformes dos alunos para identificar poder localizar os estudantes. O uso desse novo
uniforme ainda é opcional e dos 400 alunos do colégio, 70 já aderiram a essa
nova vestimenta no primeiro mês de implantação.
O detalhe da etiqueta com chip. Medida louvável que deve ser copiada por todas as escolas do país |
Os responsáveis pelos estudantes recebem um SMS que avisa
quando o aluno entra e sai da escola e aqueles alunos mais espertinhos que
tentarem burlar o sistema há uma triste notícia: para evitar erros, a lista dos
alunos que têm as etiquetas eletrônicas é gerada ao final das aulas e entregue
ao professor de cada turma, que checa a presença de todos. Ou seja, se a
criança ‘monitorada’ não estiver na escola os responsáveis serão informados.
O uniforme passou por testes de durabilidade que atestam a
sua eficiência. Os pais gastam apenas R$ 5,00 por etiqueta eletrônica colocada
nos uniformes e demais itens – que pode ser a mochila da criança. Além disso, é
preciso pagar taxa mensal de aproximadamente R$ 20,00, pelas mensagens enviadas
aos celulares e quem aderir ao sistema recebe ainda informações pelo telefone
sobre as atividades do estudante na escola, como lições e trabalhos que
deixaram de ser feitas.
O assunto pode dividir opiniões, mas para este blogueiro é
uma medida louvável que deve ser usada em todas as escolas do país. Esse chip
pode auxiliar e muito na segurança dos nossos alunos que não devem se sentir
ultra-vigiados uma vez que têm por obrigação comparecer a todas as aulas,
exceto em caso de doença e de emergências pontuais. Sem contar que esse chip é
um aliado e tanto dos órgãos de segurança que ganharam um novo mecanismo para
auxiliar possíveis casos de sequestros.
É a tecnologia sendo usada de modo a melhorar a vida das
pessoas.
O que você achou dessa novidade? Deixe seu comentário e não deixe de compartilhar este texto!
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