O valor da maternidade

Olá meus amigos e amigas, tudo bem?

Aposto que no último dia 12 vocês acordaram no domingo dispostos a agradecer a tudo o que as suas mães fizeram por vocês ao longo da vida. Preparam surpresas, compraram presentes, levaram para almoçar e deram todo o amor e carinho que elas merecem. Nada mais justo com quem já fez tanto por nós – e ainda fará.

Aposto também que especialmente nesse dia vocês tentaram expor para elas todo o amor e o carinho que sentem e não devem ter conseguido transformar todo esse sentimento em palavras. Nada mais natural, afinal falar todas as qualidades das nossas mães – que podem até pegar no nosso pé - é um ato muito difícil.

Desde a nossa concepção, passando pelo nosso nascimento e se perpetuando até o seu último suspiro, podemos ter certeza que nossas mães estarão sempre pensando em como podem fazer para tornar a nossa vida melhor.

Ser mãe – presumo – é conseguir abdicar de seus sonhos para que seus filhos realizem os deles e é amar alguém incondicionalmente. Isso requer passar boa parte do auge da vida correndo atrás de compras no supermercado, levando e buscando na escola/cursos extras/balada/casa de amigos e etc..., escutando as nossas lamentações, cuidando da limpeza do nosso quarto e das nossas roupas, cozinhando, entre outras milhares de tarefas cotidianas que desgastam muito e que pelas quais nossas matriarcas não ganham um tostão.

Por conta disso muitas (para não dizer todas) mães sempre repetem essa frase: “Ah se eu ganhasse R$ 1,00 para cada vez que eu ouço o meu nome”.

E foi pensando nisso que o site Salary.com fez um estudo em que levantou qual seria o salário que uma mãe deveria receber para exercer as suas funções. Por exercerem funções como operadoras de máquina de lavar, zeladoras, motoristas, psicólogas, cozinheiras e diretoras-executivas (por fazerem a administração do lar) as mamães teriam um faturamento anual de US$ 113.586,00 – algo superior a R$ 231 mil. Suficiente na Grande São Paulo para comprar, por exemplo, um apartamento de médio porte. Grana boa, hein?!

E o título de mãe do ano vai para: Angelina Jolie (claro que depois da minha mãe) que colocou a vaidade de lado pensando na sua saúde e em poder ter mais garantias de que acompanhará o crescimento de seus filhos

Mas convenhamos que muitas mães – para não dizer todas - abririam mão desse montante pelo simples prazer de ver o sorriso dos filhos por muitos e muitos anos. É o caso da atriz Angelina Jolie, que na semana passada anunciou que retirou os seios para prevenir que tenha Câncer de Mama e, com isso, venha a deixar os seus seis filhos (os três biológicos são Shiloh, Knox e Vivienne e os três adotados são Maddox, do Camboja, Zahara, da Etiópia e Pax do Vietnã) órfãos prematuramente levando em conta que a mãe dela morreu de Câncer aos 56 anos e a atriz tem 37.

“Posso dizer a meus filhos que eles não precisam ter medo de me perder para o câncer de mama" (Angelina Jolie)

Há quem diga que a atitude de Jolie foi um pouco extrema e radical, mas por conta disso este blogueiro personifica na figura de Angelina Jolie um exemplo de maternidade a ser seguido. Afinal de contas a bela atriz nos mostrou muito bem que é o valor da maternidade!

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